14 de junho de 2025 5b3f1n

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Juiz afastado é apontado como mentor da recuperação judicial do próprio grupo familiar e suspeito de enriquecimento ilícito 6k6q39

O magistrado foi afastado da Vara Civel de Sorriso

Juiz afastado é apontado como mentor da recuperação judicial do próprio grupo familiar e suspeito de enriquecimento ilícito

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Após o afastamento do juiz Anderson Candiotto, da 4ª Vara Cível de Sorriso, por suspeitas de corrupção, venda de sentenças e fraude contratual, novas denúncias agravam ainda mais o escândalo.  

Segundo a fonte, investigações apontam que o magistrado teria sido o mentor da recuperação judicial do Grupo Dal Molin, pertencente à sua própria família, articulando com outros membros do Judiciário para aprovar um plano que concedeu descontos de até 70% nas dívidas com credores.

Relatórios obtidos por fontes próximas ao processo sugerem que Candiotto usou sua influência institucional para favorecer o grupo familiar, gerando enriquecimento ilícito disfarçado sob respaldo judicial.

Embora centenas de credores esperem há anos para receber parcelas em condições desfavoráveis, a família Dal Molin mostra sinais de ostentação que contradizem sua alegação de crise financeira.


Além de viagens internacionais frequentes e da manutenção de um haras de luxo em Sorocaba (SP) com cavalos de corrida avaliados em até R$ 10 milhões, investigações revelam a compra à vista, pelo sócio Edson Dal Molin, em dinheiro, de um Porsche em uma concessionária de Curitiba (PR), sem qualquer registro de origem lícita dos recursos.

A frota inclui ainda dezenas de veículos de alto padrão, como Mercedes-Benz, BMW, Land Rover, Toyota SW4 e RAM, registrados em nome de familiares e empresas ligadas ao grupo.  Ainda ostentam luxo em suas mansões em Sorriso e em apartamento na região mais cobiçada de São Paulo.


Outro elemento grave que surgiu com as apurações foi a atuação direta da ex-esposa de Anderson Candiotto, que advogava oficialmente para o Grupo Dal Molin. Segundo relatos, ela conduzia pessoalmente as negociações com os credores durante a recuperação judicial, utilizando-se de coação psicológica e jurídica para impor a aceitação dos termos estabelecidos.

O discurso era claro: caso os credores não aceitassem as condições impostas, poderiam ser ainda mais prejudicados judicialmente. O ambiente descrito por testemunhas era de medo, silêncio e desequilíbrio de forças.
As redes sociais dos familiares, sócio majoritário Edson Dal e outros, mostram que não há nem um tipo de constrangimento em ostentar o LUXO à custas do golpe semilegalizado 
 

Juristas que acompanham o caso não descartam a possibilidade de anulação do plano de recuperação judicial, bem como a responsabilização dos envolvidos por crimes como fraude processual, abuso de autoridade, atos de improbidade istrativa e ocultação de patrimônio.

A apuração dos fatos segue sob análise do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do Ministério Público Estadual e da Corregedoria-Geral do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).”

Mesmo após o afastamento do juiz, muitos credores ainda evitam manifestações públicas por temor de represálias, o que evidencia o clima de intimidação e impunidade que perdura na região.


“A família Dal Molin é tradicional em Sorriso e conhecida pelo estilo de vida ostentador. Um exemplo é  o suplente de deputado Xuxu Dal Molin, que herdou o perfil expansivo da família, marcado por discursos chamativos e pouca dedicação efetiva ao trabalho.”


“Após o afastamento da ex-esposa do magistrado da condução dos processos ligados ao Grupo Dal Molin, surge um novo personagem: Yuri Bastos, advogado recém-formado, por coincidência genro de Everton Dal Molin, apontado como sócio oculto e aliado estratégico do juiz Anderson Candiotto. Segundo denúncias, Bastos teria assumido o papel de interlocutor e continuador das ameaças veladas contra credores e partes contrárias, exercendo influência em ações judiciais envolvendo a família, e os interesses dos clientes do Magistrado. 


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Fonte: Ultima Hora on line

Escrito por: Thiago Sodré